MercadoLivre adere ao programa “Empresa Amiga da Justiça”


http://intranet.tjsp.jus.br/Shared/Handlers/ImageFetch.ashx?Size=4&ImageID=50799&Proporcional=True



O Tribunal de Justiça de São Paulo recebeu hoje (9) mais uma adesão ao programa 

“Empresa Amiga da Justiça”. O MercadoLivre, que atua na oferta de tecnologia para 

comércio eletrônico, assumiu compromisso de diminuir em 5% o número de ações junto 

à Justiça paulista, tanto na entrada de novas ações como na base de processos em 

andamento, nos próximos 12 meses. A assinatura do termo aconteceu no Gabinete da 

Presidência do TJSP.

        Na ocasião, o presidente da Corte, desembargador José Renato Nalini, agradeceu 

aos representantes do MercadoLivre pela participação no projeto e destacou a 

necessidade de conscientização da sociedade – incluindo o setor produtivo – de que 

conversar é melhor que litigar. “O sistema de Justiça do Brasil – com quatro instâncias e 

mais de 50 modalidades de recursos – gera enorme prejuízo e fuga de investimentos. Ao 

lado da tentativa de otimização dos nossos serviços, precisamos refletir sobre o elevado 

número de processos em andamento no País”, afirmou. 

        O coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de 

Conflitos do TJSP, desembargador José Roberto Neves Amorim, também participou da 

assinatura do convênio. “Esperamos contar com essa parceria por muito tempo”, disse.

        Para o diretor jurídico e de Relações Governamentais do MercadoLivre, Ricardo 

Lagreca, o “Empresa Amiga da Justiça” é um projeto visionário do TJSP e o 

compromisso assinado será encarado com muita seriedade para eventual superação da 

meta estabelecida. “Agradeço ao TJSP, em nome do MercadoLivre, pela oportunidade 

de ratificar nossa missão, que é ser a melhor plataforma de comércio eletrônico.”

        Também acompanharam a assinatura do termo o desembargador Pedro Cauby 

Pires de Araújo; o gerente jurídico da empresa, Humberto Chiesi Filho; os advogados 

Erica Costa, Renata Motta, Thais Barbosa, Ana Caroline Bartels, Alexsandro 

Magalhães, Pamella Genovez, Juliana Pontes e Gustavo Oliveira; o juiz assessor e chefe 

do Gabinete Civil da Presidência do TJSP, Ricardo Felício Scaff; e o diretor da 

Secretaria da Presidência do TJSP, Wilson Levy Braga da Silva Neto.

        O projeto

        O “Empresa Amiga da Justiça” e o programa análogo “Município Amigo da 

Justiça”, foram instituídos pelas portarias nº 9.126 e nº 9.127, ambas de 2015, com a 

finalidade de construir soluções conjuntas para o excesso de litigiosidade. As 

instituições que aderem à iniciativa assumem o compromisso de diminuir o número de 

novas ações que chegam ao Judiciário e/ou os estoques.

        Os parceiros recebem a certificação “Parceira do Programa Empresa Amiga da 

Justiça” – um selo estilizado que pode ser usado em campanhas publicitárias, informes 

aos acionistas e publicações das empresas. No fim de cada ano, em cerimônia pública, o 

TJSP entrega o “Prêmio Empresa Amiga da Justiça” para a companhia com melhor 

desempenho em cada setor de atividade.

        Já aderiram ao programa a TAM Linhas Aéreas; os bancos Itaú, Bradesco, 

Santander, Votorantim, Banco do Brasil, HSBC, Banco Volkswagen e BNP Paribas; 

além do apoio do G100 e da Abrarec. Amanhã também assinará apoio à iniciativa o 

Secovi – Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de 

Imóveis Residenciais e Comerciais.

Secretário da Reforma do Judiciário classifica mediação como pauta fundamental

Parceria estratégica

Em reunião com o presidente da AASP, Leonardo Sica, Marcelo Veiga falou de seus planos à frente da Secretaria. 
Na última sexta-feira, 4, Marcelo Veiga, secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, se reuniu com o presidente da AASP, Leonardo Sica, e falou de seus planos à frente da Secretaria e ações no campo da mediação.

"A questão da mediação continua sendo a nossa pauta fundamental. Temos uma nova lei de mediação e o novo CPC também traz questões importantes sobre o assunto. Precisamos implementar isso."

Segundo o secretário, atualmente discute-se a implementação da mediação em órgãos da própria administração pública para que a medida se institua como ato anterior à ação judicial. "É extremamente importante o Poder Público se colocar à disposição para fazer a mediação com o particular e com o cidadão."

"Os desafios são muito grandes, e temos muito trabalho a fazer. Aprofundar as relações com estes atores, fazer pesquisas, produzir conhecimento para que dê subsídios a estas políticas e, junto com estes parceiros, conseguirmos desafogar o Judiciário e alcançar maior qualidade nesta atuação que temos na mediação e em tantas outras articulações."

Dando destaque para a importância de parcerias estratégicas, Veiga reafirmou a posição da advocacia neste quadro. "Buscamos trabalhar a pauta da mediação em várias frentes fundamentais, temos parcerias com a Defensoria Pública, com o Judiciário, com o Ministério Público. Se nós trabalhássemos com todos estes atores e não com a classe dos advogados, teríamos uma política deficitária."

"Então, fazendo esta parceria com o TJ e a AASP, principalmente, a gente consegue abarcar, ainda que em uma fase inicial, introdutória e experimental, os grandes atores do sistema de Justiça. Eu classifico esta parceria como um grande passo para a mediação no Brasil."

Presidente do TJSP participa do LAMPA 2015

http://intranet.tjsp.jus.br/Shared/Handlers/ImageFetch.ashx?Size=4&ImageID=50805&Proporcional=True




O LAMPA – Latin American Marketing Personality Award 2015, idealizado pelo GCSM – Global Council of Sales Marketing, que ocorreu entre os dias 4 a 8 de setembro em Fort Lauderdale, Florida-USA, contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Renato Nalini, com a palestra intitulada “The Role of Mediation to Solve Business Conflicts”. No evento, empresários americanos e brasileiros discutiram e apresentaram oportunidades de investimentos no Brasil. 



        Homenagem – O presidente Renato Nalini também foi homenageado com o LAMPA 2015 – Latin American Marketing Personality Award. O prêmio, criado pelo Global Council of Sales Marketing (GCSM), reconhece o trabalho de administradores públicos, empresas, entidades e empresários brasileiros e latino-americanos que se destacam por sua performance junto ao mercado e à sociedade. 

A premiação ocorreu durante o Fórum de Negócios Brasil – LATAM – Estados Unidos, promovido pelo WTC São Paulo Business Club, na inauguração de sua unidade regional em Fort Lauderdale, como parte da estratégia de expansão de negócios internacionais do WTC Business Club.

Gargalo Jurídico (Jornal - O Estado de São Paulo)


Autonomia da Consciência


Partindo do pressuposto que “o homem é fruto do meio” temos certeza que seu comportamento interior, é fruto da convivência com seus iguais, seu meio social. Por isso é que nem todos são iguais. Para uns levar vantagem sobre o outro é esperteza, vivacidade, ao passo que para outros é um comportamento inaceitável, passivo de uma reprimenda severa.

No entanto, esses comportamentos surgem em virtude da autonomia da consciência de cada um, que por sua vez é formada em função do ambiente ou da educação recebida em casa, que por sua vez decorre da religião ou do costume.
Trazendo essa premissa em auxílio para formação de mediadores e conciliadores, que na verdade têm como base o costume (princípios familiares) podemos entender o porquê, não existe nesses métodos padronização na resolução de conflitos.
Cada mediador/conciliador age de acordo com sua consciência que é autônoma em relação ao fato.

Quando comecei a falar em conciliação negativa fui até criticado, mas depois de tanto pesquisar, pude concluir que o que de fato pesa na função de conciliador/mediador é a própria autonomia da consciência que faz com que ela tenha vida própria, ou seja, ela rege o comportamento, em qualquer situação.

Apropriando de um exemplo dado pelo filósofo Michael Sandel, em seu livro “Justiça” temos a seguinte situação: “uma pessoa passava sobre uma ponte e verificou que dois trens vinham em velocidade pelo mesmo trilho, em sentido contrário, por certo em virtude de algum erro cometido no entroncamento , de forma que a colisão se daria dentro de alguns minutos. Essa pessoa aflita com que iria acontecer, avistou um pouco mais a frente uma pessoa sobre o peitoril da ponte trocando uma lâmpada no poste. Então o transeunte pensou “se eu empurrar o homem da ponte, ele cairá sobre os trilhos o que fará com que os trens diminuam a velocidade ou até consigam parar evitando assim a colisão”. Mas no mesmo momento lembrou-se dos ensinamentos recebidos em casa no sentido que não lhe era permitido tirar a vida de quem quer que fosse. Então ele deixa no ar a seguinte indagação: 

Se fosse você, o que faria?

O exemplo irá propiciar um número grande e variado de respostas. Mas, na verdade o que irá prevalecer será, sem dúvida alguma, a autonomia da consciência, pois seja qual for a decisão tomada estará de acordo com ela.

Clóvis Maluf - Advogado